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Vinte e cinco por cento das espécies do Cerrado em risco

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=41295

Um estudo realizado pela ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) revela que o cumprimento do código florestal não é suficiente para preservar pelo menos 25% das espécies do Cerrado. Segundo a pesquisa, divulgada anteontem durante o II Encontro Internacional sobre Savanas Tropicais, organizado pela Embrapa, em Brasília, pelo menos 340 espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios do Cerrado correm risco de extinção caso a responsabilidade da conservação recaia somente sobre os proprietários rurais da região. Mesmo que todos eles cumpram o determinado pela legislação ambiental, como a manutenção de pelo menos 20% da propriedade como reserva legal, várias espécies podem ser perdidas.

Segundo Ricardo Machado, diretor do programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil, além do cumprimento do código florestal pelos proprietários rurais, é preciso que regiões importantes para a biodiversidade também sejam protegidas para a manutenção da biodiversidade do Cerrado. Sem elas, de acordo com Machado, o desenvolvimento econômico ocorrerá de maneira insustentável uma vez que espécies da fauna e da flora que desempenham um importante papel na manutenção do clima, na proteção dos solos, dos rios e de suas nascentes ou na polinização de cultivos e no combate de pragas irão desaparecer.

Uma das alternativas para a exploração econômica sustentável do Cerrado, segundo Mario Barroso, gerente do programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil e co-autor do estudo, é manter as áreas nativas e intensificar a produção nas áreas produtivas.

Energia

Uma bactéria útil para o tratamento de esgotos pode também gerar eletricidade enquanto acelera a decomposição de matéria orgânica. A empresa israelense Microbial Fuel Cell (MFC) está desenvolvendo um processo de geração de energia a partir da bactéria Geobachter sulfurreducem, muito usada nos processos de tratamento de esgotos e efluentes.

"Essa possibilidade já é conhecida há mais de 100 anos", diz o CEO da MFC, Eytan Levy. "Acontece que a energia produzida durante o processo de decomposição é pequena. Mas se combinarmos alguns processos, poderemos obter até 1 kilowatt/hora para cada quilo de dejetos tratado", conclui ele, que vem trabalhando em conjunto com cientistas da Pennsylvania State University, dos EUA.

O processo de geração de energia a partir do tratamento de esgotos deverá estar no mercado em 2010.